União Europeia pede que governo Mubarak busque diálogo e encerre conflitos no Egito

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A alta representante para Negócios Estrangeiros da União Europeia, Catherine Ashton, apelou hoje (4) para que as autoridades egípcias busquem o diálogo imediato com a oposição para encerrar os 11 dias de protestos contra o governo no país. Segundo Ashton, é “absolutamente essencial” que o governo do presidente egípcio, Hosni Mubarak, inicie o processo de reconciliação.

As informações são da agência pública portuguesa, a Lusa. O dia de hoje foi batizado pela oposição no Egito de Sexta-feira da Partida. Manifestantes passaram a madrugada na Praça Tahrir. A ideia é promover um protesto tão grande quanto o da última terça-feira (1º), que reuniu cerca de 1 milhão de pessoas.

O ministro da Defesa do Egito, Mohammed Hussein Tantawi, foi até à Praça Tahrir, para acompanhar de perto o que ocorre no local. As informações são da rede estatal de televisão do Egito.

A onda de protestos no país provocou a morte de mais de 300 pessoas e deixou 3 mil feridos, segundo as Nações Unidas. Nos últimos dias, manifestantes favoráveis e contrários ao governo Mubarak enfrentaram-se promovendo confrontos violentos pelas ruas do Cairo e das principais cidades egípcias.

A imprensa estrangeira tem sido perseguida por autoridades do Egito. Jornalistas relatam que foram agredidos, roubados e humilhados. Os jornalistas brasileiros Corban Costa, da Rádio Nacional, e Gilvan Rocha, da TV Brasil, foram vendados, passaram a noite presos e depois foram obrigados a retornar para o Brasil.

Agencia Brasil

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