Jornal das Montanhas – O que o pessoal de Mutum, Lajinha, Luisburgo e Chalé estavam questionando?
Secretária de Saúde Sirley – O nosso questionamento é que a presidente do consórcio fez uma contratação sem ter passado pelo conselho técnico, sem a aprovação dos conselheiros, esse contrato foi através de licitação, mas sem nossa aprovação. Nós estamos questionando o valor salarial desta licitação e pedimos que isso não volte acontecer sem antes passar pelo conselho técnico, porque isso causa problemas até para nós do consórcio. Questionar isso na nossa reunião é tentar resolver o problema da saúde dos municípios. O que seria feito aqui, com compras de cotas para o município estar resolvendo problemas da saúde. Penso que as licitações devam ser feitas dentro da legalidade e com os nossos conhecimentos antes de fazer os contratos.
JM – Vocês vão concordar com esse valor?
Secretária – Nós fizemos uma votação e concordamos que o valor anterior, foi acrescido de 40%, do valor do ano passado. Queremos negociar um valor justo com o acordo de todos, caso contrário a presidente Marinalva terá que anular essa licitação que foi feita em Simonésia.
O estatuto do consórcio diz que a licitação para ser feita tem que passar primeiro pelo conselho. Fizemos o acordo entre as partes e nós procuraremos não levar adiante, mas se não houver o acordo e se não cancelar essa licitação nós vamos ter que contradizer o consórcio.
JM – Fale um pouco sobre a saúde de Lajinha?
Secretária – O serviço de saúde de Lajinha e todos os municípios estão com dificuldades, com relação à arrecadação, com essa crise o dinheiro que a prefeitura arrecada caiu muito, nossos veículos de transporte estão precisando de manutenção, não estamos tendo condições de manter as vagas suficientemente.
Vamos receber carros novos para nossa secretaria, temos o apoio da secretaria estadual e vamos receber um ônibus de transporte que irá atender a nossa região e com isso a nossa situação vai melhorar.
Esse transporte será regido pelo CIS, (Conselho Intermunicipal de Saúde) vai passar de cidade em cidade, no caso de nosso município, provavelmente vai ficar Lajinha e Chalé com um ônibus só para as duas cidades levando os nossos pacientes para Manhuaçu e Simonésia que são os atendimentos daqui, estamos estudando uma maneira de ir para Muriaé e mais longe, mas no momento vai atender em Manhuaçu e Simonésia, provavelmente vai sair de Chalé, passando por Lajinha e terá um enfermeiro como acompanhante dentro do transporte para auxiliar os pacientes que irão juntos atendendo a todos e deixando cada um em sua residência.
JM – E como está a vacinação dos idosos em Lajinha?
Secretária – Estamos prestes a atingir nossa meta, nossos enfermeiros estão trabalhando muito, indo às residências das pessoas que não têm condições de vir vacinar, brevemente vamos alcançar nossa meta, que é de 80%, cerca de 1920 idosos serão vacinados em Lajinha.
A senhora parece contente e parece pretender continuar transportando paciente, não seria mais fácil fazer funcionar com competência o próprio hospital da cidade de Lajinha MG a senhora e senhor governador do estado de Minas Gerais sabe destes acontecido? É necessario foncionar o hospital.
Simplesmente,
Sebastião Antonio da silva