Governo de Manhuaçu, lamenta cortes orçamentários do ministério da saúde

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DSC_1752-280x187O prefeito Nailton Heringer expressou sua consternação com relação ao corte orçamentário anunciado pelo Ministério da Saúde, equivalente a quase R$ 4 bilhões, das despesas destinadas aos procedimentos chamados MAC – Média e Alta Complexidade. A medida traz ainda mais incertezas aos orçamentos municipais, que sofrem os impactos da crise econômica. O chefe do Executivo manhuaçuense declarou apoio à luta do COSEMS – Conselho das Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais, e também do Hospital Cesar Leite, que aderiu ao movimento “Luto pela Saúde”, deflagrado pela Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais.

Em nota divulgada no fim do mês passado, a COSEMS traduziu o receio de todas as administrações municipais mineiras. Diante do cenário de crise, os municípios temem um esgotamento da capacidade de alocação de mais recursos próprios, cuja média, diz a nota, chega a 23%. Isto é, o município que sempre precisou incrementar os gastos na Saúde em razão dos repasses insuficientes, com este corte, precisará de ainda mais dispêndio para manter os serviços à população. Por consequência, as demais áreas do Governo acabam por comprometidas.

Em Manhuaçu, o aporte de recursos próprios para a área da saúde, chega a 27%, quando o limite obrigado por lei é de 15%. Ou seja, além dos recursos enviados pelos governos do Estado e da União para manutenção dos serviços e também dos programas criados por eles, a Prefeitura destina quase um terço do seu caixa para o SUS – Sistema Único de Saúde. Esse valor tem girado em torno de R$ 1,4 milhão de reais por mês, atingindo mais de R$ 15 milhões por ano. Com a queda e o atraso dos repasses esse rombo deverá aumentar consideravelmente.

 

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