Há no Brasil milhares de médicos, mesmo com bons resultados são contra o protocolo

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“Eu estou decepcionado com a classe médica”.

Disse um médico que tratou 700 pacientes com Hidroxicloroquina sem nenhuma morte em Londrina Paraná. 

Veja o vídeo desse médico: https://www.jm1.com.br/saude/medico-revela-verdade-sobre-mortes-porque-nao-tratam-fernando-beteti-x-dr-laercio-abrahao.html

O Ministério da Saúde informou ter destinado 379 mil comprimidos de cloroquina a Minas Gerais – o Estado foi o sexto que mais recebeu o medicamento e, no Sudeste, fica atrás apenas de São Paulo, que obteve 536 mil unidades.

O protocolo da pasta federal é que o remédio seja utilizado inclusive em casos leves de Covid-19. Em Minas, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) diz avaliar a alternativa pelo menos desde maio, ainda não adotou.

Ao mesmo tempo, alguns municípios mineiros adotam a opção e distribuem o medicamento para pacientes com sintomas leves como forma de tratamento precoce.

A quantidade de comprimidos destinados a cada cidade, segundo o ministério, foi inicialmente baseada no volume de casos de cada local em março, no começo da pandemia, com a projeção de que o quadro de cerca de 20% dos pacientes evoluísse para grave – situação em que a cloroquina era utilizada, inicialmente. Nas entregas posteriores, o ministério passou a considerar o estoque do medicamento informado por cada município para enviar mais. 

Na primeira entrega, em março, foram enviados 27 mil comprimidos a Minas, quantidade que aumentou mais de dez vezes em setembro, quando a SES-MG recebeu 286 mil unidades. Por demanda dos municípios, a secretaria havia pedido 364 mil. No total, desde março foram recebidos 371 mil comprimidos, informa a pasta.

Maior procura

A cidade que mais demandou o remédio foi Unaí, no Noroeste de Minas. A prefeitura fez um pedido de 72 mil comprimidos no final de julho, dos quais recebeu pouco mais de 59 mil, de acordo com a secretária municipal Denise de Oliveira. O montante solicitado seria para o tratamento de cerca de 4.000 pacientes, ela explica. Com pouco menos de 85 mil habitantes, a cidade registrava 2.339 casos confirmados de Covid-19 e 49 óbitos, segundo dados da prefeitura, atualizado na última quinta-feira (24).

Unaí é um dos municípios mineiros que disponibilizam a cloroquina para tratamento precoce da doença. Conforme a prefeitura anuncia nas redes sociais, se o médico achar necessário, o paciente que procura o Centro de Atendimento para Enfrentamento da Covid-19 da cidade recebe o medicamento já nos primeiros sintomas, em um kit com outros remédios
 “Kit Covid”.

Após assumir oficialmente a liderança do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello aventou a possibilidade de fornecer a cloroquina para todo o país em uma espécie de “kit Covid”, a ser disponibilizado gratuitamente por meio da Farmácia Popular.

Várias cidades em Minas Gerais adotaram o protocolo. Já Belo Horizonte não adotou a indicação ministerial e, por isso, não recomenda o uso do medicamento para quadros brandos. Ainda assim, se houver recomendação médica, fornece o remédio pela rede pública. 

Total de comprimidos de cloroquina enviados a MG

Março: 27 mil, Abril: 27 mil, Maio: 31 mil, e Setembro: 286 mil
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

As cidades que mais solicitaram comprimidos entre julho e agosto

Município População Casos de Covid 19 Mortes
Abre Campo 15.000  220 2
Guapé 14.258 99  2
Itabirito 52.446  5.066 23
Ipanema 20.000 709 11
Itabira 120.904 5970  49
Manhumirim 30.000 915  18
Teófilo Otoni 140.937 4702 125
Timóteo 90 568  4.160  109
Três Corações 80.000 800  44
Unaí 85.000 3730  63
   
Manhuaçu 91.169 2.791 76
           
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG)
Atualizado em 11/01/2021

Manhuaçu vai servir de uma experiência, pois na gestão passada não adotavam o tratamento precoce, agora o protocolo foi mudado e adotaram o tratamento precoce com Hidroxicloroquina que vem fazendo sucesso no Brasil inteiro. Em Londrina Paraná aplicando o tratamento precoce 700 pacientes com Covid-19 todos se recuperaram. Dentro de 30 dias saberemos se o tratamento precoce com o novo protocolo vai diminuir o número de mortes.

Sem recomendação de órgãos

Ao contrário do Ministério da Saúde, uma lista de instituições nacionais e internacionais não recomenda o uso de cloroquina para casos leves da Covid-19, seja com ou sem combinação com o remédio azitromicina. Entre eles, estão a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O argumento dos órgãos é que há uma lacuna de conhecimento científico sobre a droga para o tratamento de Covid-19.

A verdade pode ser pesquisada por qualquer cidadão, e verá que esse protocolo tratado nos primeiros sintomas pode salvar até 80% dos pacientes.

Médicos fazem live em defesa da aplicação

A imunologista e oncologista Nise Yamaguchi, que diz assessorar informalmente o Ministério da Saúde, defende o movimento Covid Tem Tratamento Sim, que une médicos favoráveis ao uso da cloroquina no tratamento precoce da Covid-19 e dissemina a ideia nas redes sociais. 

“Hoje, nossa fala ficou multiplicada, como se fosse um exército de guerrilha, multiplicada em centenas de cidades do Brasil. As nossas lives (em defesa do tratamento) costumam lotar tanto que acaba não dando para todos participarem”, conta. Ela disse que há 10 mil médicos espalhados pelo Brasil que defendem a medicação.

“Se o paciente ou o médico não quiserem o remédio, tudo bem, mas ele tem que estar disponível. Não dá para errar em uma doença dessas”, argumenta. 

A Covid-19 proporciona, em média, 19% de internações dos casos confirmados, sendo 14% em enfermaria e 5% em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). O objetivo do tratamento precoce é diminuir este índice de internação, tratando os casos menos graves através da medicação prescrita já em fases iniciais.

Apesar de toda controvérsia sobre o tema , já existem dezenas de trabalhos científicos demonstrando a efetividade do tratamento. Nos locais em que foi utilizado o tratamento, a letalidade (óbitos/casos confirmados) é reiteradamente menor do que em locais que não o utilizaram.

“Esse tratamento precoce não é uma novidade de Londrina. Ele é usado em inúmeros países no mundo todo. E todos os países que usam demonstram uma baixa letalidade em relação aos países que não usam”. Dr. Laercio

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